segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável..."

Faz tempo que não escrevo. Talvez amanhã volte a redigir meus textos, mas hoje deixo vocês com a sabedoria fantástica de um dos maiores escritores de todos os tempos: Gabriel García Márquez.

"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."

Gabriel García Márquez

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Autêntico Sentido Natalino

Natal. Palavra que nos remete a face cristalina da solenidade máxima do Cristianismo. Palavra que exprime os valores da vida envoltos na divindade de Cristo. Palavra que, acima de tudo, representa o alicerce do amor ao próximo, a aceitação de Jesus como o Salvador em nossos corações. Mas, também, palavra que hoje se perde no sentido que nós a deferimos. Um sentido que esvaiu-se de todo o fundamento do verdadeiro espírito natalino. Para a maioria de nós humanos, o que importa é o que sentimos, o valor festivo e capitalista que atribuímos a essa data. O sentido real? Esse, para muitos, não importa mais...

O final do ano chega e traz consigo o longevo comportamento das pessoas, que ficam rendidas a imensa compulsão de comprar presentes e preparar as cerimônias de confraternização. O capitalismo e os valores materiais se sobressaem perante a profundidade de Cristo para nós. Mas como são fúteis os esforços mundanos e a valorização material defronte à maior de todas as grandiosidades: o sacrifício de Um por todos. Devemos agradecer e valorizar esse presente de Deus, assim como, usufruir dessa dádiva em toda sua plenitude. Devemos confiar em Cristo, pois confiança é fruto de um relacionamento em que sabe-se que é amado. Saibamos que somos amados e aceitemos o Seu amor.

O verdadeiro sentido do Natal está embasado no amor ao próximo. Somente valorizando nossos semelhantes é que podemos valorizar Cristo. Apenas valorizando Cristo é que podemos disseminar todo o narcisismo presente na humanidade.Mas não basta dar valor. É preciso compreender e vivenciar o sentimento que o nascimento de Jesus busca representar. Devemos fazer uma reflexão à cerca da nossa concepção de Natal. É certo que podemos qualificar o nosso entendimento do Natal como um pecado, mas Deus não precisa castigar as pessoas por esse pecado à sua divindade. O pecado torna-se o próprio castigo, posto que devora as pessoas no seu interior. Olhar para si mesmo, enxergar e aceitar nossos erros, é um bom começo para a redenção.

Aprecie este Natal que se aproxima como ele deve ser apreciado. Viva a palavra de Cristo em seu coração. Acenda sua chama interior com o fulgor dos ensinamentos de Jesus e respire o autêntico ar de viver. Afinal, "De nada adianta Jesus ter nascido em Belém se o Cristo não nascer no coração de cada um de nós".

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

As Marcas Do Tempo

A capacidade que o tempo tem de nos deixar marcas é fantástica. A designação de “1 ano” é, talvez, uma das mais marcantes que o tempo nos remete. Há exatos 365 dias atrás falecia um dos grandes personagens da minha história. José Nunes de Siqueira Campos, meu querido avô, representou para mim muito mais do que posso expressar com palavras. Um homem de uma solidariedade infinita, de um coração instituído de fé e bondade, de características visíveis que marcavam sua personalidade forte, de uma inteligência extraordinária e de fantásticos 81 anos de vida. Um homem pelo qual tenho grande respeito e admiração. Conseguir o que ele conseguiu não é NADA fácil. Muitos passam a vida toda tentando conquistar metade das coisas que ele conquistou, tentando ser metade da pessoa que ele foi...

Hoje é um dia triste para mim, mas, ao mesmo tempo, fico feliz por poder ter absorvido boa parte das lições que meu avô procurou passar. Era um homem difícil de se lidar, de uma personalidade muito forte e de opiniões inalteráveis. Não obstante esses “erros”, José Nunes era uma pessoa especial. Não canso de me recordar dos inúmeros jornais que lia. Do incrível conhecimento que possuía. Das inúmeras conversas sobre futebol que tínhamos. Das inúmeras vezes que rimos das charges sobre Rubens Barrichello. Das inúmeras vezes que me encantei ao ver o quão bom ele era... Não, não canso de me recordar destes momentos. São valiosos de mais para mim. Fazem parte do que sou hoje e farão parte do que busco ser amanhã.

Nos memoráveis 18 anos que passei ao seu lado, pude perceber algumas de suas paixões. O futebol e a pescaria servem como exemplos. Foram 18 anos que, hoje, parecem ter sido curtos. Arrependo-me de não ter vivido mais momentos com ele. Dizem que era um grande jogador de sinuca, mas nunca tive a oportunidade de entreter-me com ele nesse esporte. Apesar disto, fico feliz por saber que herdei uma de suas características marcantes: ser estabanado. Embora isso seja algo, de certa forma ruim, proporcionou-me momentos de alegria e risadas intermináveis. Felizmente sou assim. Levarei isto até o fim dos meus dias. Ninguém me tira. É a prova “viva” que o tenho em mim (literalmente).

Não importa onde o senhor está hoje. Sei que olha por nós e sei que farei o possível para que possa ser objeto de orgulho para o senhor. Fui incapaz de despedir-me antes que você partisse. Mas para que me despedir??

O senhor estará para sempre comigo mesmo...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Cabana

Ler é fascinante. A leitura possibilita o conhecimento. O conhecimento gera cultura.

Reflexões a parte, venho hoje discorrer sobre um livro que me tocou em especial. Confesso que li mais de 20 livros até o presente momento. Alguns de uma qualidade literal descomunal, outros, capazes de fazer-nos refletir sobre os aspectos mais singelos do mundo. A Cabana é um desses livros que você lê e fica estagnado com a mensagem transmitida. Uma verdadeira obra-prima!

Aqui vai a sinopse que se encontra na contracapa do livro:

Esta história deve ser lida como se fosse uma oração, a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana." - Michael W. Smith

Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A Cabana revelou-se um desses livros raros que, por meio do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um fenômeno de público: já são quase dois milhões de exemplares vendidos.

Durante uma viagem em um fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas em uma cabana abandonada.

Após quatro anos vivendo em uma tristeza profunda, causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.

Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime em uma tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.

Em um mundo tão cruel e injusto, A Cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?

As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar a sua vida de forma tão profunda quanto transformou a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.

 A Cabana é, de fato, um livro que todos que têm fé em Deus deveriam ler. A visão que o autor William P.Young nos mostra é de extrema importância para aqueles que buscam entender um pouco mais sobre o “trabalho” de Deus para conosco. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler ainda este ano , leia A Cabana.  

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

What About Now?


“Surge uma nova América”. É esse o pensamento de muitos após a eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos. Obama tornou-se mais que um símbolo de superação. Tornou-se um herói! E o que esperamos dos heróis?? Esperamos o além, a superação de obstáculos. Esperamos a solução de problemas que, para nós, apenas eles são capazes de resolver... É exatamente isso que muitos esperam de Barack Obama. A expectativa criada em torno do seu governo como presidente é gigantesca. Ele já fora designado como “O Salvador”, a solução dos problemas da sociedade e da economia norte-americana. Mas lembremos desta importante frase: “A expectativa é proporcional a decepção”.

Devemos lembrar que a situação em que os EUA se encontram é desesperadora. A economia está mergulhada na maior crise financeira dos últimos 50 anos e os problemas sociais têm aumentado de forma gradativa. E se Obama não for capaz de sanar por completo esses problemas que assolam a maior potência do mundo?? O que dirão todos aqueles que colocaram-no como o herói, o salvador?? De quem será a culpa, caso os EUA não consigam se reestruturar completamente??

Confesso que simpatizei muito com Barack Obama e, pelos debates que acompanhei, creio que ele era sim a melhor opção para governar a nação mais influente do planeta. Foram dois anos de campanha até chegar ao topo do poderio político mundial. Foram dois anos de batalha, de emoções e conquistas. Jamais na história dos EUA, tantos jovens foram às urnas para votar em um candidato. A mensagem de mudança de Barack Obama conquistou os eleitores americanos e, de fato, os mudou mesmo. Tem tudo para ser o maior presidente da história dos EUA. Porém, caso toda essa expectativa não se confirme, o que dirão sobre ele?? Colocarão a culpa em seu próprio “herói”??

Gostaria de ressaltar que não estou criticando a idolatria ao novo presidente dos EUA, só busco respostas para, caso toda essa expectativa não se confirme, o que será dito sobre Barack Obama. Sem dúvida ele não será o culpado caso os EUA não consigam se reabilitar, mas, então, a quem irão responsabilizar?? Temo que muitos decepcionem-se a tal ponto, que hão de colocar Obama como um presidente incapaz de alcançar as próprias metas estipuladas por ele mesmo durante sua candidatura.

Espero, sinceramente, que Obama possa fazer um mandato irrepreensível. Que ele seja sinônimo de superação e sirva de exemplo para todas as gerações que virão. Para Obama e para todos nós que acreditamos nele, um efusivo BOA SORTE!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Esclarecimentos

Caros leitores do blog Qualidade Textual, infelizmente, devido a problemas técnicos com o Blooger, tivemos de reformular a nossa página. Desse modo, perdemos todas as postagens e todos os comentários, porém publicamos novamente os textos que já haviam sido postados até a presente data.

A partir de hoje voltaremos a postar normalmente textos que abordem os principais assuntos da sociedade mundial. E aguardem, que vêm novidades por aí...