Parece até coincidência, mas todas as equipes que mudaram muito de treinador ficaram na parte inferior da tabela. Pois é, parece, mas não é. O Fluminense fez a opção de poupar o time para priorizar a Libertadores – pensaram que já haviam vencido a competição e, como disse Renato Portallupi, iam “brincar no campeonato brasileiro” –. Acabaram pagando por isso. Além disso, a saída de alguns jogadores importantes e a demora na reposição, foi fundamental para a campanha ruim do clube. Cuca não conseguiu, mais uma vez, conduzir um trabalho. A aposta do clube foi em René Simões, que chegou com fama de motivador, mas querendo mostrar serviço, uma vez que nunca tivera uma oportunidade em um grande time do eixo Rio - São Paulo.
Os remanescentes da equipe finalista da Libertadores ficaram com a responsabilidade de conduzir o time a resultados melhores. A dupla de zaga Thiago Silva e Luiz Alberto, o volante Arouca, o meia argentino Conca e o centroavante Washington formavam esse esquadrão. Thiago Silva dava a segurança na defesa, Arouca fazia a transição da defesa para o meio campo e o maestro Conca armava as jogadas para o artilheiro do campeonato Washington.
Com essa organização, René Simões conseguiu tirar o Fluminense da situação delicada da zona de rebaixamento e beliscar uma vaga na copa Sul-Americana.
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