quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Campeonato Brasileiro - Vasco Da Gama

O Vasco da Gama iniciou o campeonato cercado por uma grande briga política que existia (existia!? Não, ainda existe). Antônio Lopes dirigiu o time no início do campeonato e não durou muito. Aí vem a primeira decisão da nova diretoria – equivocada, penso eu. Foi anunciada a contratação do treinador Tita, que até então não havia treinado times de grande expressão, mas era amigo do novo presidente Roberto Dinamite. A contestação do trabalho de Tita veio já no anúncio oficial do treinador. Esta foi corroborada quando o mesmo fez um pedido de alguns reforços desconhecidos do grande público e de qualidade questionável. Como esperado por muita gente, Tita não permaneceu muito tempo no cargo (para alguns permaneceu até tempo demais).

O time da Cruz de Malta já estava em situação complicada, mas ainda havia esperança e Renato Gaúcho, que já contava com uma boa passagem pelo clube e com a confiança da torcida, aceitou o desafio de livrá-los do rebaixamento. Na base do desespero, o clube acertou a contratação de velhos conhecidos da torcida, Odvan e Pedrinho, além de já contarem com o ídolo Edmundo. O Animal foi importante, sendo artilheiro do time no campeonato com 13 gols.

A torcida lotava São Januário, o caldeirão, mas os resultados dentro de casa não eram favoráveis (7v/4e/8d ao fim do campeonato) e todos chegavam à mesma conclusão: o time que atuava com a camisa cruzmaltina não era digno de usá-la. O meia Mádson fez um bom campeonato, tendo inclusive o nome gritado pela torcida em vários jogos; Leandro Amaral, apesar de atuações irregulares, fez gols importantes; Edmundo fez tudo o que pôde(e o que a idade permitiu) pela equipe.

O último jogo do campeonato teve um tom dramático e melancólico, pois além do rebaixamento, tivemos a despedida de um grande ídolo do futebol brasileiro que, por todo o brilhantismo de sua carreira e trajetória, não merecia uma despedida assim.

A queda do Gigante da Colina nada mais é do que o resultado da conturbada briga política do clube.

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