
Isaac Newton já dizia: “Toda ação gera uma reação...”. A tragédia ambiental que acompanhamos desde o último dia 17 de Novembro não pode ser tida apenas como uma ação involuntária da natureza. Chuvas torrenciais, 1,5 milhões de pessoas atingidas e mais de 120 mortos (até o momento), expressam a “resposta” da natureza à irresponsabilidade do homem quanto ao meio ambiente.
O estado de Santa Catarina, um dos mais ricos e desenvolvidos do país, vive a pior calamidade ambiental de toda a sua história. As perdas são incalculáveis. Como explicar uma fatalidade ambiental de tamanho porte? Dizem os meteorologistas que a alta pressão proveniente do Oceano Atlântico, aliada à chegada de ventos úmidos e constantes que se resfriaram ao chocarem-se com as montanhas, é a causa destes dilúvios que abalaram a população catarinense. Mas o que eles não respondem, é a razão deste “fenômeno”.
Na verdade não sabemos ao certo o que levou a natureza a provocar tal catástrofe, mas certamente o impacto ambiental causado pelo homem é um dos culpados. Várias medidas estão sendo tomadas visando à reestruturação do estado de Santa Catarina.Vemos também que os cidadãos brasileiros se sensibilizaram no amparo aos desabrigados. Uma vontade de ajudar na reconstrução moral e física dos afetados pelas chuvas. Atitudes dignas de aplausos e satisfação. Mas a tragédia em Santa Catarina nos leva a refletir sobre o impacto das ações do homem sobre a natureza. Não seria isso um aviso para que o homem reflita, mude suas ações e comece a viver em “harmonia” com o lugar em que habita? Há quem diga que isto é um “castigo” de Deus. Há quem diga que o homem nada pode fazer perante a força da natureza. Porém, sabemos que esta “reação” foi suscitada por uma determinada ação. Uma??? Milhões talvez soasse melhor...
A realidade é que de nada adianta apontar o erro. Somos o próprio erro. Um erro que, até o momento, não tem conserto!
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