
O Ipatinga iniciou o campeonato brasileiro com desconfiança e pessimismo após o rebaixamento no campeonato mineiro. E, sim, tinha motivos para isso. A falta de planejamento e inexperiência da diretoria comprometeu a campanha do clube do Vale do Aço. As constantes mudanças na comissão técnica e no elenco (foram utilizados 38 jogadores) não possibilitaram uma regularidade, um padrão técnico/tático. As dificuldades do Tigre ficam evidentes quando analisamos as estatísticas do campeonato, pois tiveram o pior ataque da competição e a quarta pior defesa.
Apesar dos problemas e da péssima campanha, podemos destacar alguns jogadores, como por exemplo, o atacante Adeílson (10 gols no campeonato), o também atacante Ferreira (6 gols no campeonato), o volante Leandro Salino (muito eficiente no desarme e um dos principais ladrões de bola do campeonato) e o meia Pablo Escobar que melhorou a qualidade de passe da equipe e fez alguns gols importantes, mas que não livraram o clube da pífia campanha.
O que não podemos admitir, em hipótese alguma, é um clube da elite do futebol brasileiro ter uma média de público de 500 pessoas. Isso, sim, é revoltante.
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