Qual a origem da vida?? Certamente, religiões e crenças têm suas respectivas explicações para essa que é a maior de todas as virtudes de um ser.
Desde o início dos tempos, o homem questiona o mundo e o porquê da existência de tudo aquilo que o rodeia. Já se buscaram explicações nos Deuses, seres dotados de poderes imensuráveis, capazes de intervir na vida humana e na natureza. Uma boa maneira de se explicar o inexplicável e, assim, aquietar seu medo diante do enigmático sistema da vida.
Com o passar dos séculos, o homem começou a pensar. Emanava assim a razão. Razão essa que surgiu no século VI a.C, marcando de forma permanente a visão humana para com os fenômenos misteriosos da vida. Surgia a filosofia, e, com ela, os filósofos. Talvez aí tenham surgido os maiores homens que já existiram. É excepcional ver como pessoas que viveram há tanto tempo conseguiram suscitar conceitos de vida e ciência tão claros. Talvez essas pessoas não foram apenas seres comuns, mas mitos inigualáveis da consciência humana.
Entender a origem da vida é entender a filosofia que a rodeia. Mas e o seu limite? Se a origem é relativa, então qual o seu limite?? Para muitos, o limite da vida é a morte. Para outros, esse limite é apenas uma utopia que esconde o verdadeiro significado da vida: ela não tem fim. Pensar que viveremos eternamente, mesmo que em outra dimensão, de valores e grandezas desconhecidas, é extenuante.
Significados racionais são incapazes de determinar o fim dessa contínua caminhada. Segundo Victor Hugo (1802 – 1885), escritor e poeta francês, “A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.” Se a vida é apenas uma oportunidade de encontro, a morte não é o fim. Ela é o complemento essencial para a concretização da vida.
Quem sabe não viveremos a morte também... Talvez seja ela a resposta de todas as dúvidas que a vida nos mostra...
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